Apesar da aura de glamour e idoneidade, empresas como a Apple e a Microsoft, autuadas reiteradas vezes por pirataria – leia artigos abaixo – constroem seus produtos, e lucros, às custas de trabalho que, por aqui é considerado trabalho escravo, ou como diz a manchete no Gizmodo.fr: “As prisioneiras da Microsoft”.
É o que mostra um relatório da U.S. National Labor Committee, dos EUA, que descreve as condições de trabalho da empresa KIE, na China, que produz hardwares – mouses, webcams, e outros compoentes Xbox – para a Microsoft.
Conforme o relatório, os empregados são menores de 16 anos trabalham até 15 horas, comem e dormem na fábrica, como vê na imagem acima, em condições miseráveis e subhumanas e, além de serem vítimas – as meninas – de assédio sexual pelos guardas masculinos da fábrica, diz o relatório.
Como vê, o gadget que você usa, pode ter sido produzido pelas prisioneiras ou escravas da Microsoft. Mas, o que fazer? Acha que como consumidor desses produtos da Microsoft pode-se fazer algo? Já houve campanha e boicote, na União Européia e EUA, contra a compra de produtos da Nike, por exemplo, flagrada produzindo nas mesmas condições denunciadas agora.
É isso! Na busca por maior otimização dos lucros muitas empresas não “medem esforços” e hipotecam principios éticos e/ou humanitários, se é que tenham tido em qualquer ocasião, enquanto vendem uma imagem moderna, engajada em questões ambientais ou como o próprio Bill Gates, que vive alardeando as suas campanhas filantropicas e humanitárias na Africa.
Fonte: Gizmodo.fr
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